Mais bonito e mais forte, mas está perto de mudar
O recém-chegado perdeu parte dos abatimentos. Apesar de custar os mesmos 90 000 reais (98 000 na versão topo de linha), o novo Azera é oferecido por 85 000 reais nas concessionárias para as quais ligamos. Com negociação, o valor pode cair para 80 000 reais. Custa mais do que o modelo 2010, mas menos do que a Toyota cobra por um Corolla Altis.
A mudança, leve, remoçou seu estilo. A grade dianteira tem uma aleta a menos. Vários elementos do carro ganharam curvas, como as lanternas traseiras, a dianteira, que agora tem uma espécie de “dente” em que a placa vai instalada, e as saias laterais, vincadas. Os faróis, por outro lado, ficaram mais retos e com linhas mais definidas, algo que a fileira de leds ajuda a destacar. Pode-se dizer que o sedã coreano deixou o terno no armário e saiu com um traje esporte.
No interior, tudo igual, com o que isso tem de bom e de nem tanto. Ainda há duas memórias para o banco com comandos elétricos do motorista, mas elas também incluem os ajustes elétricos de retrovisor e direção. Do lado negativo, permanece o vão entre a porta e o painel. Maior nas extremidades que no centro, ele remete a carros com menos cuidado no acabamento. Assim como o feérico contraste entre a iluminação azul dos comandos e as luzes alaranjadas que mostram a motorista e passageiro da frente onde colocar os pés quando o carro é aberto.
O novo câmbio automático traz, além de uma marcha a mais, melhor rendimento. Aliado à potência mais alta, ele deu ao sedã coreano mais desenvoltura (veja quadro). Agora ele acelera e retoma velocidade em menos tempo. Também está mais econômico, especialmente nas estradas: gasta 11,3% menos nelas. Conviver com essa geração do Azera está longe de ser sacrifício, mas, se você gosta de novidades, saiba que a próxima geração do sedã chega em 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário